Juros e dólar altos fazem recuperações judiciais baterem recorde, mas falências recuam

Compartilhar
FacebookLinkedIn
Voltar

Nosso advogado Tiago Cisneiros participou de reportagem publicada pelo portal Consultor Jurídico (ConJur) sobre o aumento expressivo dos pedidos de recuperação judicial em 2024, que atingiram o maior número da série histórica compilada pela Serasa. O levantamento indica que a alta taxa de juros e a desvalorização do real tornaram o crédito mais caro, levando um maior número de empresas a recorrerem à recuperação judicial. Em contrapartida, os pedidos de falência recuaram, o que demonstra a eficácia da nova Lei de Recuperação Judicial e Falências.

Na reportagem, Tiago destacou que a adesão de grandes empresas — como varejistas, companhias aéreas e agências de viagens — à recuperação judicial tem influenciado a percepção do empresariado sobre essa ferramenta. “Pedidos formulados por empresas tradicionais, que fazem parte do dia a dia das pessoas, geram um interesse natural em empresários que se encontram em dificuldades, abrindo os olhos para essas possibilidades judiciais de renegociar valores e prazos de suas dívidas, construir ou reforçar parcerias comerciais”, afirmou.

Cisneiros também ressaltou o impacto do desequilíbrio cambial no cenário econômico, mencionando que a alta do dólar afetou significativamente empresas com despesas em moeda estrangeira, mas faturamento em real. Essa conjuntura agravou a necessidade de medidas de reestruturação financeira, ampliando o uso da recuperação judicial como alternativa para evitar a falência.

A matéria completa está disponível no portal ConJur e traz uma análise aprofundada sobre o atual cenário econômico e seus reflexos na saúde financeira das empresas brasileiras. Para conferir, clique aqui.