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Estadão | A Lei Geral de Proteção de Dados: um porquê para além da moeda

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Com quantos dados se faz um milhão é a pergunta do momento. O valor econômico das informações pessoais parece ser o enfoque principal das discussões sobre a recém-vigente Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), porém, como denunciam os populares documentários sobre a maldição das redes sociais (tais como “Privacidade Hackeada” e “O dilema das redes”), a questão vai além do quanto se lucra com o dado alheio, mas o quanto o acesso a eles – tal como o mirabolante fungo que ataca o cérebro das formigas e as transforma em zumbis – é capaz de mover massas e está mudando o rumo da história do mundo, em detrimento ao que deveria ser mais caro à humanidade, isto é, a individualidade, autonomia, privacidade e, por que não, o próprio direito de ser humano.

 

Como atesta a história, é durante o caos e a dor que o homem busca lembrar-se do seu valor. Foi a partir da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, que os direitos humanos ganharam avanços antes inalcançados: milhões precisaram morrer para que o mundo entendesse (ao menos no plano teórico) que nada é mais importante do que a vida, e que tais direitos, invioláveis, devem se sobrelevar a todo e qualquer interesse econômico ou político. Mas qual é a relação disso tudo com a Lei Geral de Proteção de Dados? Ora, toda. Pessoas não morrem tão somente em campos de concentração, e os direitos humanos não são apenas desrespeitados quando um ditador maluco resolve tratar gente como se lixo fosse: hoje mesmo, pode crer você, leitor, milhares tiveram seus direitos mais caros violados (dentre os quais, a vida) como reflexo direto ou indireto do tratamento indevido de dados.

 

Para ler na íntegra, clique aqui.

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