Diversidade e Inclusão

Dia Nacional da Visibilidade Lésbica

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Dia Nacional da Visibilidade Lésbica: Direito de Amar, Ser e Existir

Este marco teve origem no primeiro Seminário Nacional de Lésbicas, ocorrido em 1996. Hoje, é uma ocasião para renovar a resiliência das mulheres lésbicas na busca por seus direitos e para destacar a vital importância da inclusão.

Mulheres que amam mulheres são multifacetadas: trabalhadoras, mães, estudantes, artistas, juristas, cidadãs. Dentre os desafios diários estão interrupções por olhares de desaprovação, portas fechadas, assédio e violência, frutos da intolerância alimentada por machismo e lesbofobia.

Nesta data, reconhecemos a luta dessas mulheres e reafirmamos que amar, ser e existir são direitos inalienáveis. Ainda, rememoramos essa bandeira a partir de brasileiras inspiradoras: Marielle Franco, Leci Brandão, Bia Ferreira. Elas, como tantas outras, desafiaram estigmas e ressoaram amor sem medo.

Por meio desta minoria, palavras ecoam e movimentam a sociedade, reivindicando união e respeito para uma coletividade mais justa. É certo que a Constituição Brasileira de 1988 preconiza igualdade, não discriminação. Todavia, normas por vezes são ineficazes. Assim, a comunidade lésbica ainda luta por visibilidade, reconhecimento, saúde e combate à violência.

Por fim, a celebração desta data não é apenas um reconhecimento da contribuição das mulheres lésbicas à sociedade, mas também um apelo para uma sociedade mais inclusiva, respeitosa e igualitária, avançando na direção de uma realidade na qual a diversidade seja celebrada e os direitos de todos sejam garantidos, independentemente de sua orientação sexual.

 

“[…] o fato de eu ser homossexual é uma coisa que não me incomoda, não me apavora, porque eu não devo nada a ninguém […] A gente já é marginalizado, de cara, pela sociedade. Então a gente se une, se junta, dá as mãos. E um ama o outro, sem medo nem preconceito. É um negócio maravilhoso, que eu estou sentindo de cabeça, realmente. É o mais produtivo mergulho que eu já dei em mim mesma e na vida!”

– Leci Brandão em Jornal Lampião da Esquina, nº6, de novembro de 1978

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