O ano de 2024 marcou um recorde para os esportes brasileiros. Além das muitas e inéditas medalhas conquistadas pelos nossos atletas nas Olimpíadas de Paris, as Paralimpíadas, realizadas logo em seguida, elevaram o Brasil a outro patamar: foram conquistadas impressionantes 25 medalhas de ouro, situando-o no 5º lugar no quadro geral de medalhas. Ambos os feitos são sem precedentes.
Além disso, o país saiu do evento como titular de marcas mundiais em diversas modalidades, a exemplo dos 150 metros medley da classe M2 (limitação físico-motora), essa atingida por Gabriel Araújo.
Os esportistas paralímpicos, ainda que inseridos em variados recortes e titulares de diferentes histórias de vida, sobretudo no que diz respeito a gênero, raça e classe social, comprovaram que o investimento coletivo nas diferenças, seja ele público ou privado, resulta não somente em superação das dificuldades porventura decorrentes das deficiências – mas em orgulho nacional, geração de empregos, construção de carreiras e respeito aos preceitos constitucionais que garantem o direito à dignidade, ao trabalho, ao fomento da atividade desportiva e à integração das pessoas com deficiência à vida comunitária, entre outros.
O dia 21 de setembro, que é dedicado, no calendário pátrio, à luta das pessoas com deficiência, nesse 2024 vem acompanhado da alegria das vitórias: a guerra contra a discriminação pode ser longa, mas muitas batalhas foram ganhas recentemente.
A inclusão é um direito das pessoas com deficiência e um dever não apenas do Estado, mas também da família e da sociedade. Por isso, nessa ocasião tão especial, o Serur Advogados orgulha-se dos esportistas paralímpicos brasileiros e reitera o seu compromisso com medidas práticas que possibilitem a maior empregabilidade da comunidade, combatendo a desinformação, o preconceito e o capacitismo.